“Um dia seremos reconhecidos não pelo que construimos, mas tambem pelo que nos recusamos destruir”(John Sawhill) . COLUNA BIBLIORAM Por Ramadan Pereira Espindola (Fundador do Biblioram) email: ramapereira1@hotmail.com home page: http://www.ramadanp.es.tl/ A Coluna Biblioram ficou ausente nas últimas semanas e, provavelmente, terá sua periodicidade normalizada no início de dezembro, quando concluo a quinta fase de Biblioteconomia. A partir desse período, desfrutarei, creio eu, da tranqüilidade para pensar em inúmeras besteiras e, quem sabe, algumas coisas que poderão ter utilidades. Pelo menos, essa é razão da existência desse espaço em que continuo acreditando. Mesmo assim, com todo estresse e envolvimento com assuntos e acontecimentos inesperados, surgiram algumas idéias. Entre elas: o “TEMPO”. Sinceramente, não passou pela minha cabeça que esse poderia ser o tema dessa atrasada coluna.Todavia, na carência de idéias, surge a improvisação. . Então, escreverei sobre o TEMPO, É! O tempo! O fenômeno faltante nesse período de ausência. E antes que meu TEMPO acabe e, também, por que ninguém tem tanto TEMPO, aproveitarei as próximas linhas para abordar o TEMPO em horas, minutos e segundos, e não, o TEMPO como termo popular relacionado ao clima. Pois fatores climáticos e o meio ambiente são assuntos para futuras dissertações. . Todos sabem, o tempo é um bem precioso. É a barreira dominante de todos os dias. Brigamos pela conta telefônica que veio errada, insistimos em amizades, e o pior, lutamos contra o tic-tac. . Padrões são implantados. Horários são impostos. Hoje, tudo é controlado. Discordo das pessoas que não vivem e culpam a falta de tempo por tudo. (Parece até que estou falando de mim mesmo). Cara! É preciso se organizar, e as pessoas não notam como são relaxadas. Baseado nisso, enxergamos como o relógio não é tão criminoso assim. . As pessoas não saem, não confraternizam e negam a celebrar. Apenas observam o controlador digital. Elas só querem agilizar o processo que metodizará as atividades profissionais. Tudo por causa da ansiedade e pelos dólares oferecidos nos fechamentos das metas. . Temos que tomar cuidado em como atropelamos o tempo para conquistar o sucesso. Pois, um dia poderemos estar tão aflitos, chegando a um ponto, que mataremos nossos pais para irmos a um baile órfãos. . As horas e o mestre dos bonecos não devem nos manipular. Nós que devemos educá-los e moldá-los com flexibilidade ao nosso jeito, ao nosso tempo. Não somos peças de um tabuleiro seguindo o caminho de pedras construído pelos "inovadores". Por isso, podemos sim, desacelerar o relógio da responsabilidade dirigindo uma Ferrari na velocidade máxima de um Fusca 77. As pessoas não saem, não confraternizam e negam a celebrar. Apenas observam o controlador digital. . Está certo! "O tempo não pára", assim cantava um apressado Cazuza querendo extravasar todas as porras louquiçes de uma só vez. Não precisamos morrer tão cedo como um bosta drogado, e quem sabe a velhiçe não é um fantasma. Podemos envelhecer lentamente, sem angústia e reservando pelo menos 50% de nossos momentos para gozo pessoal. Ou quem sabe, se divertir trabalhando. É possível? Basta tentar e acreditar. Basta não olhar tanto para os ponteiros. . |
sábado, 2 de janeiro de 2010
COLUNA Biblioram: O TEMPO
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